** Exposição temporariamente indisponível **
Artistas:
Ana Jotta
Becky Beasley
Carolina Serrano
Diogo Pimentão
Edgar Martins
Fábio Colaço
Helena Almeida
Henrique Pavão
Joana Escoval
John Wood & Paul Harrison
José́ Pedro Croft
Mauro Restiffe
Nikolai Nekh
Paulo Nozolino
Rui Chafes
Curadoria: Miguel Leal Rios
Local: Forte de Santa Luzia
Horário de funcionamento:
3ª feira a Domingo: 10h00 – 18h00
Para entrar gratuitamente, mostre na bilheteira a imagem abaixo.
Folha de Sala:
... daquele que é (des)objeto I
O que é que constitui o objeto? Será uma simples questão de utilidade prática? De devoção? Do seu reconhecimento? Ou, terá a ver com o seu significado?
... daquele que é (des)objeto I centra-se em questões fundamentais à natureza primordial do objeto. Através de um conjunto de obras de quinze artistas, esta exposição procura estabelecer linhas de diálogo entre as peças, diluindo, assim, os limites do conceito de objeto, no contexto artístico contemporâneo.
A narrativa comum às obras de ... daquele que é (des)objeto I foca-se no processo contínuo de desconstrução e descontextualização dos objetos, tal como a sua posterior reconstrução e transformação, ainda que este processo possa resultar na ausência de significado. O conceito de “desconstrução” foi desenvolvido por Jacques Derrida (De la grammatologie, 1967), que procurou questionar a relação entre as palavras e a sua construção de significados.
Através da redução, ou desconstrução, do conceito inicial às suas definições base, é possível entender outras nuances, ou diferenças, dentro do próprio conceito original. Desta forma, a narrativa da exposição apresenta fluidez nas dualidades inerentes ao seu conceito: o objeto reconhecível e aquele que não o é, o significado e a sua ausência, o espaço que se ocupa ou aquele que nos remete para um vazio. Ou, que se devota. Assim, o visitante é convidado a estabelecer diálogos entre os diversos trabalhos, tal como a refletir sobre a natureza e limites dos objetos apresentados e representados, impactados pela intervenção artística.
Sara Leichsenring, 2024
Sobre a Fundação Leal Rios:
Constituída em 2012, a FLR – Fundação Leal Rios é uma instituição portuguesa de direito privado que tem como objetivos a divulgação, manutenção, preservação e promoção das obras e artistas representados na sua coleção de arte contemporânea iniciada em 2002. Além dos media mais convencionais, a coleção é igualmente focada em vídeo, instalação e time-based-media. Centra-se essencialmente em obras e artistas portugueses, consagrados nos anos 60 a 90 do século passado, e na formação de núcleos contextualizados de obras de artistas portugueses e estrangeiros dos anos 80 ao presente, sem qualquer limite disciplinar.